In this position paper, we argue that careless reliance on AI to answer our questions and to judge our output is a violation of Grice’s Maxim of Quality as well as a violation of Lemoine’s legal Maxim of Innocence, performing an (unwarranted) authority fallacy, and while lacking assessment signals, committing Type II errors that result from fallacies of the inverse. What is missing in the focus on output and results of AI-generated and AI-evaluated content is, apart from paying proper tribute, (...) the demand to follow a person’s thought process (or a machine’s decision processes). In deliberately avoiding Neural Networks that cannot explain how they come to their conclusions, we introduce logic-symbolic inference to handle any possible epistemics any human or artificial information processor may have. Our system can deal with various belief systems and shows how decisions may differ for what is true, false, realistic, unrealistic, literal, or anomalous. As is, stota AI such as ChatGPT is a sorcerer’s apprentice. (shrink)

The Protein Ontology (PRO; http://purl.obolibrary.org/obo/pr) formally defines and describes taxon-specific and taxon-neutral protein-related entities in three major areas: proteins related by evolution; proteins produced from a given gene; and protein-containing complexes. PRO thus serves as a tool for referencing protein entities at any level of specificity. To enhance this ability, and to facilitate the comparison of such entities described in different resources, we developed a standardized representation of proteoforms using UniProtKB as a sequence reference and PSI-MOD as a post-translational modification (...) reference. We illustrate its use in facilitating an alignment between PRO and Reactome protein entities. We also address issues of scalability, describing our first steps into the use of text mining to identify protein-related entities, the large-scale import of proteoform information from expert curated resources, and our ability to dynamically generate PRO terms. Web views for individual terms are now more informative about closely-related terms, including for example an interactive multiple sequence alignment. Finally, we describe recent improvement in semantic utility, with PRO now represented in OWL and as a SPARQL endpoint. These developments will further support the anticipated growth of PRO and facilitate discoverability of and allow aggregation of data relating to protein entities. (shrink)

This thirteenth volume of Collected Papers is an eclectic tome of 88 papers in various fields of sciences, such as astronomy, biology, calculus, economics, education and administration, game theory, geometry, graph theory, information fusion, decision making, instantaneous physics, quantum physics, neutrosophic logic and set, non-Euclidean geometry, number theory, paradoxes, philosophy of science, scientific research methods, statistics, and others, structured in 17 chapters (Neutrosophic Theory and Applications; Neutrosophic Algebra; Fuzzy Soft Sets; Neutrosophic Sets; Hypersoft Sets; Neutrosophic Semigroups; Neutrosophic Graphs; Superhypergraphs; Plithogeny; (...) Information Fusion; Statistics; Decision Making; Extenics; Instantaneous Physics; Paradoxism; Mathematica; Miscellanea), comprising 965 pages, published between 2005-2022 in different scientific journals, by the author alone or in collaboration with the following 110 co-authors (alphabetically ordered) from 26 countries: Abduallah Gamal, Sania Afzal, Firoz Ahmad, Muhammad Akram, Sheriful Alam, Ali Hamza, Ali H. M. Al-Obaidi, Madeleine Al-Tahan, Assia Bakali, Atiqe Ur Rahman, Sukanto Bhattacharya, Bilal Hadjadji, Robert N. Boyd, Willem K.M. Brauers, Umit Cali, Youcef Chibani, Victor Christianto, Chunxin Bo, Shyamal Dalapati, Mario Dalcín, Arup Kumar Das, Elham Davneshvar, Bijan Davvaz, Irfan Deli, Muhammet Deveci, Mamouni Dhar, R. Dhavaseelan, Balasubramanian Elavarasan, Sara Farooq, Haipeng Wang, Ugur Halden, Le Hoang Son, Hongnian Yu, Qays Hatem Imran, Mayas Ismail, Saeid Jafari, Jun Ye, Ilanthenral Kandasamy, W.B. Vasantha Kandasamy, Darjan Karabašević, Abdullah Kargın, Vasilios N. Katsikis, Nour Eldeen M. Khalifa, Madad Khan, M. Khoshnevisan, Tapan Kumar Roy, Pinaki Majumdar, Sreepurna Malakar, Masoud Ghods, Minghao Hu, Mingming Chen, Mohamed Abdel-Basset, Mohamed Talea, Mohammad Hamidi, Mohamed Loey, Mihnea Alexandru Moisescu, Muhammad Ihsan, Muhammad Saeed, Muhammad Shabir, Mumtaz Ali, Muzzamal Sitara, Nassim Abbas, Munazza Naz, Giorgio Nordo, Mani Parimala, Ion Pătrașcu, Gabrijela Popović, K. Porselvi, Surapati Pramanik, D. Preethi, Qiang Guo, Riad K. Al-Hamido, Zahra Rostami, Said Broumi, Saima Anis, Muzafer Saračević, Ganeshsree Selvachandran, Selvaraj Ganesan, Shammya Shananda Saha, Marayanagaraj Shanmugapriya, Songtao Shao, Sori Tjandrah Simbolon, Florentin Smarandache, Predrag S. Stanimirović, Dragiša Stanujkić, Raman Sundareswaran, Mehmet Șahin, Ovidiu-Ilie Șandru, Abdulkadir Șengür, Mohamed Talea, Ferhat Taș, Selçuk Topal, Alptekin Ulutaș, Ramalingam Udhayakumar, Yunita Umniyati, J. Vimala, Luige Vlădăreanu, Ştefan Vlăduţescu, Yaman Akbulut, Yanhui Guo, Yong Deng, You He, Young Bae Jun, Wangtao Yuan, Rong Xia, Xiaohong Zhang, Edmundas Kazimieras Zavadskas, Zayen Azzouz Omar, Xiaohong Zhang, Zhirou Ma.‬‬‬‬‬‬‬‬. (shrink)

In recent work, Adlam (2022b), Chen & Goldstein (2022), and Meacham (2023) have defended accounts of laws that take laws to be primitive global constraints. A major advantage of these accounts is that they’re able to accommodate the many different kinds of laws that appear in physical theories. In this paper I’ll present these three accounts, highlight their distinguishing features, and note some key differences that might lead one to favor one of these accounts over the others. I’ll conclude (...) by briefly discussing a version of a “constraint” account that I think is especially attractive. (shrink)

DIFERENCIAÇÃO SEXUAL -/- Emanuel Isaque Cordeiro da Silva Instituto Agronômico de Pernambuco Embrapa Semiárido -/- • _____OBJETIVO -/- Os estudantes de Veterinária e de Zootecnia estão ligados à disciplina Reprodução Animal, um pelos mecanismos fisiológicos para evitar e tratar as possíveis patologias do trato reprodutivo dos animais domésticos, e outro para o entendimento dos processos fisiológicos visando o manejo reprodutivo e a procriação para a formação de um plantel geneticamente melhorado. Sendo assim, a finalidade do presente trabalho é apresentar os (...) mecanismos que regulam as diferenças sobre o desenvolvimento embrionário relativos à diferenciação e determinação sexual de machos e fêmeas, que também incluem o desenvolvimento dos órgãos envolvidos na reprodução e a origem das diferenças entre ambos os sexos. -/- •____INTRODUÇÃO -/- Os organismos que se reproduzem sexualmente são descendentes de organismos ao qual não existia a diferenciação sexual. Em algum momento da evolução surgiu a reprodução sexual como um mecanismo para incrementar a diversidade genética e facilitar a troca de informações genéticas mediante o material genético da fêmea com o do macho. Devido sua origem comum, na maioria das espécies, tanto os machos como as fêmeas possuem todos os genes necessários para desenvolverem-se em qualquer dos sexos. O que efetivamente faz diferença entre os sexos é a forma e a ordem ao qual se expressam os genes durante o processo de desenvolvimento. A diferenciação sexual é regulada principalmente por mecanismos epigenéticos, mais do que as diferenças genéticas de grande magnitude entre os sexos. Todo o controle epigenético de qualquer processo de desenvolvimento depende basicamente de uma série de expressões gênicas, através da qual a expressão de certa combinação de genes resulta na presença de determinadas proteínas, conhecidas como os fatores de transcrição, que induzem ou reprimem a expressão de outro(os) gene(es), a partir dos quais se produzem novas proteínas, que em certos casos também atuam como fatores de transcrição para outros genes, e assim sucessivamente. Logo, a expressão ou falta de expressão de um gene ao início da série pode resultar em um ladrão totalmente diferente da expressão de outros genes subsequentes, o que pode ocasionar profundas mudanças no processo de desenvolvimento e até a mutações indesejáveis. O padrão predeterminado de expressões gênica relativo a diferenciação sexual na maioria das espécies tanto domésticas quanto selvagens, leva ao desenvolvimento de um dos sexos (o padrão predeterminado dos mamíferos é o sexo feminino). Em consequência, a diferenciação faz com que um indivíduo do sexo oposto exija a expressão de um gene de determinação sexual que desvie a subsequente série de expressões gênica em direção ao dito sexo. Nos mamíferos, a expressão do gene SRY, localizado no cromossomo Y (e portanto ausente nas fêmeas), redige o padrão de diferenciação sexual de sua via pré-estabelecida feminina em direção ao padrão masculino. A existência de uma única diferença genética (presença do gene SRY nos machos e ausentes nas fêmeas), vai se amplificando e termina resultando no desenvolvimento de indivíduos diferentes entre si. Esse é um mecanismo de diferenciação sexual cromossômica. O primeiro passo de uma série de diferenciação sexual, em sentido estrito, não depende nem requer necessariamente a presença de um gene diferente em algum dos sexos. O gene “disparador” da diferenciação sexual pode estar presente em todos os embriões, porém pode expressar-se somente em algum deles, devido a fatores ambientais que formam parte da sua regulação epigenética, isto é, uma determinação sexual ambiental. Em algumas espécies de tartarugas ou de lagartos a expressão ou falta de expressão do gene “disparador”, por exemplo, depende da temperatura existente durante a incubação dos ovos, pelo qual alguns embriões desenvolvem-se como machos e outros como fêmeas, apesar de não existir diferença genética entre eles, simplesmente como consequência da temperatura: a determinação sexual depende da temperatura a que cada um deles foi submetido durante a incubação. Em certas espécies as temperaturas mais elevadas facilitam o desenvolvimento de fêmeas e outras de machos, enquanto que em outras espécies as temperaturas amenas (intermediárias) resultam em machos, e as inferiores como as superiores induzem o desenvolvimento de fêmeas. A existência dessa diversidade indica que a temperatura por si mesma não é a que induz ou a que provoca o desenvolvimento do macho e da fêmea, senão a que atua somente como um regulador inicial da diferenciação sexual. Em outras espécies o fator ambiental que regula a determinação sexual pode ser distinto. A densidade populacional, por exemplo, pode atuar como um regulador. Podemos concluir que a determinação sexual dependente da temperatura ou de outros fatores ambientais estabelece-se antes da determinação sexual cromossômica, a qual evoluiu depois como um método que oferece maior certeza e resultado, já que a proporção de machos e fêmeas não é afetada por mudanças ambientais ou de hábitat. -/- •___FORMAÇÃO INICIAL DA GÔNADA -/- Basicamente em todos os embriões, inicialmente se formam as chamadas gônadas indiferenciadas (com o potencial de desenvolver-se em ovários ou testículos) a partir da invasão das cristas genitais pelas células germinais primordiais, que migram desde seu local de origem no epiblasto, perto do lugar onde o saco vitelino se une com o intestino primitivo e que chegam até às cristas genitais que são engrossamentos de tecido situados na região mesonéfrica do embrião. A migração das células germinais primordiais ocorre muito cedo sobre o processo de desenvolvimento do embrião (dia 26 nos bovinos). Ao chegas as cristas genitais, as células germinativas proliferam-se e se organizam com as células somáticas já existentes nas cristas para ir formando a gônada (figura 1). Para regular essa remodelação e conformação adequada da gônada vários genes se expressam, como o OCT-4 (que aparentemente mantém a totipotencialidade da gônada), assim como o SF-1 (Fator esteroidogênico 1) e o WT-1 (gene associado ao tumor de Wilms). Esses dois últimos genes estimulam a proliferação celular e estabelecimento dos cordões sexuais. Nessa etapa inicial do desenvolvimento todos esses genes se expressam sem distinção de sexo, pelo que a gônada em formação mantém a capacidade de se diferenciar em testículo ou em ovário. -/- Figura 1: migração das células germinais primordiais em direção a crista gonodal. Diferenciação das gônadas femininas e masculinas. Fonte: ZARCO, 2018. -/- •___SEXO CROMOSSÔMICO -/- Têm-se observado que nos mamíferos a determinação sexual depende diretamente dos cromossomos. As fêmeas possuem dois cromossomos sexuais X (um contribuído do óvulo e o outro por um espermatozoide “X”). Os machos, por sua vez, possuem um cromossomo sexual X(proveniente do óvulo) e um cromossomo sexual Y, que provém de um espermatozoide “Y” (figura 2). A metade dos espermatozoides produzidos por um macho são X e a metade Y, isso porque durante a espermatogênese a divisão meiótica provoca que a partir de cada espermatócito primário, célula diploide que por pertencer a um indivíduo macho tem um cromossomo X e um Y, se originem das espermátides haploides a cada um das que eles tocam cromossomos X, e outras espermátides haploides as que eles tocam os cromossomos Y. Dessa forma, de acordo com o tipo do espermatozoide que fertilize o ovócito, se originará um indivíduo com cariótipo feminino “XX” ou um cariótipo masculino “XY” (figura 2). Esse processo é conhecido como sexo cromossômico, ao qual se determina o momento da fertilização. Figura 2: nos mamíferos todos os óvulos produzidos pelas fêmeas possuem um cromossomo sexual X. A metade dos espermatozoides produzidos pelos machos possuem um cromossomo X e a outra metade possui um cromossomo Y. Dependendo do cromossomo presente no espermatozoide que fertilize o óvulo pode-se gerar um indivíduo XX (fêmea) ou um XY (macho). Fonte: ZARCO, 2018. -/- O cromossomo “Y” é uma “invenção” relativamente recente na história da evolução das espécies e do estudo da genética. Surgiu a partir de uma mutação de um cromossomo “X”, que resultou na perda de um de seus braços, que é por onde se originou a morfologia do cromossomo Y. A maioria dos genes presentes no cromossomo Y também existem no cromossomo X; assim mesmo somente alguns genes do cromossomo Y foram evoluídos até ser diferentes dos genes do cromossomo X. Embora os machos possuam um cromossomo que não está presente nas fêmeas, esse mesmo cromossomo não aporta toda a informação genética original. Todos os genes existentes nas fêmeas estão também presentes nos dos machos, já que eles também possuem um cromossomo X. Uma particularidade do cromossomo Y, ao existir somente uma cópia nos machos, é que ele sofre um entrecruzamento com um cromossomo análogo durante o processo de meiose, pelo que o cromossomo Y de um macho é idêntico ao de seu progenitor e ao de seus descendentes, exceto no caso em que ocorra uma mutação espontânea. Em contraste, os cromossomos X das fêmeas (um proveniente do pai e outro da mãe) se entrecruzam durante a meiose, por onde cada óvulo produzido pela fêmea terá uma combinação de alelos distinta em seu cromossomo X. Ao estudar as diferenças presentes na sequência de DNA do cromossomo Y, é possível identificar a distância filogenética entre os indivíduos (quanto mais diferenças existirem entre os cromossomos significa que seu ancestral comum está mais longe). Algo análogo ocorre com o DNA das mitocôndrias, que sempre são aportados pela mãe e nunca sofrem recombinação genética. Gene SRY -/- Um dos poucos genes do cromossomo Y que não possuem correspondência com o cromossomo X é o gene SRY (Sex-determining Region of the Y chromossome – região do cromossomo Y determinante do sexo). Esse gene se expressa somente na gônada em formação nos embriões machos, em particular em células precursoras das células de Sertoli; ele codifica uma proteína da família SOX (SRY-like Box) que é uma família formada por proteínas que possuem um domínio de união ao DNA e que atuam como fatores de transcrição. Ao produzir-se a proteína SRY nas células precursoras das células de Sertoli estimula-se a expressão (transcrição) de outro gene análogo, denominado SOX-9 que, por sua vez, atua como um fator de transcrição que ativa a expressão de outros genes, como o FGF-9 (Fibroblast Growth Factor-9), ou seja ele é o estimulante de ativação dos demais. Os produtos dos genes SOX-9 e FGF-9 iniciam uma cascata de expressões que provocam a diferenciação das células de suporte da gônada indiferenciada (crista genital) em células de Sertoli. Em seguida, essas células dirigem a diferenciação das células intersticiais da crista genital em células de Leydig, o que finalmente resulta na formação de um testículo. Outro dos efeitos da proteína codificada por SOX-9 é um estímulo maior da expressão de seu próprio gene, pelo qual é produzido um ciclo de retroalimentação positiva que favorece a continuidade do processo de formação testicular. Como nos embriões da fêmea não existe o gene SRY, a gônada indiferenciada não é estimulada para expressar os genes SOX-9 nem o FGF-9 nas células de suporte (que nesse caso serão precursoras de células da granulosa). A gônada, em mudança, expressa em forma constitutiva, isto é, sem a necessidade de estimulação, outra cascata de genes que incluem o WNT4 (Wingless-integration Factor 4) e o RAPO1 (Respondina-1), que por sua vez iniciam uma cascata de expressão gênica, a qual provoca a diferenciação das células somáticas da gônada indiferenciada para formação das células da granulosa e células da teca, esse feito conduz, por sua vez, a formação de um ovário. No embrião macho a proteína SOX-9 inibe a expressão dos genes WNT4 e RSPO-1, pelo que a presença do gene SRY, e portanto de SOX-9, inibem a formação de um ovário ao mesmo tempo que estimulam a formação do testículo (figura 3). Em suma, se o embrião possui genótipo XY (um embrião macho), o gene SRY começa a expressar-se sobre as células precursoras da gônada imediatamente depois da formação da mesma, quando os cordões sexuais primários estão se desenvolvendo na medula. A expressão do gene, assim como a presença subsequente das proteínas SOX-9 e FGF-9 estimula a distinção das células de Sertoli e que se organizem os tubos seminíferos a partir dos cordões sexuais primários. Em contrapartida, em um embrião com genótipo XX (fêmea) não existe o gene SRY, pelo qual é impossível que se elevem os níveis das proteínas SOX-9 e FGF-9 e as células precursoras não se diferenciam em células de Sertoli, e portanto os cordões sexuais primários sofrem regressão. Depois de alguns dias, começam a organizar-se os cordões sexuais secundários e as células precursoras iniciam a expressão do gene WNT4, o que leva as mesmas a diferenciar-se em células da granulosa, que serão a base para a conformação dos folículos ovarianos. Se em um embrião XY, macho, a expressão do gene SRY demora, é formada um ovo-testículo devido a que algumas das células somáticas das cristas gonodais começam a expressar o gene WNT4, e a diferenciar-se em células da granulosa, enquanto que em outras a proteína SRY chega a tempo para dirigir a diferenciação para formação das células de Sertoli. No ovário em formação é expressado um gene denominado DAX-1 (Dosage-sensitive Sex Reversal). Esse gene, localizado no cromossomo X, codifica uma proteína que é um membro da família dos receptores nucleares ao que lhe falta o domínio de união ao DNA, pelo que parece atuar no bloqueio de diversos fatores de transcrição, entre os que se encontra o SRY. Como a proteína DAX-1 impede a ação da proteína SRY, um excesso de expressão do gene DAX-1 pode provocar a feminilização gonodal de indivíduos XY, macho, embora tenham SRY. Em condições normais, a expressão adequada do gene DAX-1 não é capaz de evitar a masculinização gonodal de embriões com o gene SRY, daqui o nome de reversão sexual dependente da dose. Figura 3: série de expressão gênica para a determinação gonodal. SRY (Região do cromossomo Y determinante do sexo), SOX-9 (SRY-like Box-9), FGF-9 (Fator de crescimento de fibroblastos-9), WNT4 (Wingless-integration Factor-4), RSPO-1 (Respondina-1). Uma vez que o SRY induz a expressão de SOX-9 na gônada masculina, inicia-se um processo de feedback positivo mediante o qual os níveis de expressão de SOX-9 e FGF-9 vão aumentando, ao mesmo tempo que inibem a expressão de WNT-4 e RSPO-1. Na gônada feminina não se expressam SRY, SOX-9 e nem FGF-9, o que permite que se expressem os genes WNT-4 e RSPO-1, que iniciam uma cascata de sinalização que dirige a formação de um ovário. Fonte: ZARCO, 2018. -/- • ___DIFERENCIAÇÃO SEXUAL DOS GENITAIS -/- Uma vez que se formam os testículos, todo o desenvolvimento subsequente dos órgãos e as características “masculinas” em lugar das femininas é em consequência dos hormônios produzidos pelos testículos em formação, incluindo os andrógenos e o hormônio inibidor dos ductos de Müller. Mediante a ausência de testículos todo o desenvolvimento dos órgãos genitais internos e externos segue um padrão feminino, sem levar em conta se estão presentes os ovários; o que significa a ausência de hormônios gonodais determina que o embrião se desenvolva como fêmea, uma vez que não requerem hormônios ovarianos para desencadear o padrão feminino. Por sua vez, as gônadas masculinas (os testículos), produzem substâncias que desviam o desenvolvimento em direção ao padrão masculino. Sob etapas relativamente rápidas da diferenciação todos os embriões possuem dois pares de dutos sexuais, os dutos de Wolff ou mesonéfricos e os dutos de Müller ou paramesonéfricos (figura 4). A testosterona secretada pelos testículos do feto macho em desenvolvimento atua sobre os dutos de Wolff, o que induz a formação posterior dos dutos deferentes, do epidídimo e das glândulas seminais (figura 4). Figura 4: formação dos órgãos genitais internos a partir dos dutos de Wolff no macho e dos dutos de Müller na fêmea. Fonte: ZARCO, 2018. -/- Os testículos produzem ao mesmo tempo, uma glicoproteína chamada Hormônio Inibidor dos Dutos de Müller (Müllerian Inhibiting Hormone, MIH, também chamado de Anti-Müllerian Hormone, AMH); como o seu nome indica, inibe o desenvolvimento dos dutos de Müller ou paramesonéfricos, provocando sua regressão, que impede a formação dos órgãos genitais característicos da fêmea como os ovidutos, o útero, a cérvix e a porção cranial da vagina (figura 4). O MIH é uma glicoproteína da família dos fatores de crescimento transformativo β (TGFβ). O gene MIH possui locais de união para os produtos dos genes SOX-9 e SF-1, pelo que a presença simultânea de ambos fatores de transcrição é necessária para a secreção do MIH e leva a cabo sua função de iniciação dos dutos de Müller sobre o embrião macho (vale lembrar que nessa etapa tanto a gônada de embriões machos como de embriões fêmeas expressam o gene SF-1, mas somente o macho expressa o SOX-9, para que unicamente esse último produza MIH). O certo é que na gônada do embrião fêmea não se produzem quantidades importantes da proteína SOX-9, além de que se produz a proteína DAX-1, mesma que antagoniza tanto a SOX-9 como a SF-1, todo o qual impede a produção de MIH e resulta no desenvolvimento dos dutos de Müller até a formação dos ovidutos, útero, cérvix e a porção cranial da vagina (figura 4). Assim, na fêmea, ao não haver testículos não circulam concentrações elevadas de andrógenos, o que impedirá o desenvolvimento dos dutos de Wolff, enquanto que os dutos de Müller se desenvolvem já que não haverá a presença do MIH para impedi-lo. O desenvolvimento dos genitais internos e externos femininos não requerem a presença de nenhum hormônio ovariano o que levará a cabo de maneira predeterminada (ou pré-estabelecida) na ausência de testículos. Outra estrutura interna que também se desenvolve de forma distinta nos machos e nas fêmeas é o seio urogenital, que no embrião macho é estimulado pela testosterona para formação da próstata, das glândulas bulbouretrais e da uretra peniana, enquanto que na fêmea forma a porção caudal da vagina. A respeito dos órgãos genitais externos (figura 5), nos embriões de ambos os sexos existem estruturas precursoras chamadas de tubérculo genital e pregas vestibulares. Na fêmea o tubérculo genital da origem ao clitóris e as pregas vestibulares dão origem aos lábios vulvares sem a necessidade da atuação de hormônios ovarianos, já que o padrão “por via pré-estabelecida” é feminino. Em contrapartida, no macho, tanto o tubérculo genital quanto as pregas vestibulares respondem ao hormônio 5α-dehidro-testosterona (DHT), ao qual se formam as células da pele da zona genital a partir da testosterona que é secretada pelos testículos. Para isso existem nas células a enzima 5α-reductasa, que transforma a testosterona em DHT. Uma vez formada, a DHT atua sobre as pregas vestibulares do embrião macho para que se fusionem e formem o escroto (em lugar dos lábios vulvares), e sobre o tubérculo genital para formar o pênis (em lugar do clitóris). Figura 5: estruturas que se desenvolvem nos embriões de cada sexo a partir do seio urogenital, o tubérculo genital e as pregas vestibulares. A cor do né de cada estrutura final corresponde com a cor do nome da estrutura a partir da qual se originou. Fonte: ZARCO, 2018. -/- • ___DIFERENCIAÇÃO SEXUAL DO SISTEMA NERVOSO -/- Existem inúmeras diferenças funcionais entre o sistema nervoso da fêmeas e o do machos, em humanos podem incluir diferenças tão complexas como a maior capacidade de verbal da mulher ou a maior capacidade de orientação espacial do homem. Nessa parte será abordada aquelas diferenças que influenciam diretamente sobre a função reprodutiva, como as diferenças na regulação da secreção de gonadotropinas ou as diferenças na capacidade de comportamento sexual masculino ou feminino. É necessário lembrar que, apesar de que essas diferenças se originem durante um período crítico da vida fetal ou neonatal (dependendo da espécie), geralmente se fazem presentes até que o animal chegue a vida adulta e demonstre obter ou não a capacidade para se comportar como macho ou como fêmea uma vez que é exposto aos hormônios sexuais que são secretada depois da puberdade. Igualmente aos processos acima citados, podemos afirmar que nos mamíferos o padrão pré-estabelecido de comportamento sexual e de secreção de gonadotropinas é o feminino. Se durante os primeiros dias de vida neonatal uma rata fêmea não é exposta a nenhum hormônio gonodal, ao chegar a vida adulta ela terá a capacidade de se comportar como fêmea na presença de estrógenos, assim como de secretar um pico pré-ovulatório de GnRH/LH em resposta aos mesmos (figura 6). Essa rata, portanto, não poderá se comportar como macho embora que em sua vida adulta seja exposta a testosterona. O sistema nervoso do rato macho recém-nascido que é exposto aos andrógenos produzidos pelos testículos, em detrimento, faz com que adquiram o potencial para se comportar como machos em sua vida adulta e que perdem o potencial para ter conduta de fêmeas na presença e/ou administração de estrógenos (processo conhecido como desfeminização do SNC). Se por meios de experimentos injetamos testosterona em uma rata fêmea recém-nascida, essa rata não poderá se comportar como fêmea em sua vida adulta, e passará a se comportar como macho. A castração neonatal de um rato (visando evitar a exposição de seu SNC a andrógenos testiculares), assim mesmo, resultará em sua vida adulta um padrão feminino (SNC feminizado e não masculinizado). O hipotálamo das ratas adultas possui uma área em que o número, características e densidade dos corpos neurais difere em machos e fêmeas, essa área é denominada como “núcleo sexualmente dimórfico do hipotálamo”, e tem demonstrado que quando as ratas são tratadas com testosterona na vida neonatal, a morfologia de seu núcleo sexualmente dimórfico será masculinizado em sua vida adulta, enquanto que a castração neonatal de ratos resulta em um núcleo sexualmente dimórfico feminizado em sua vida adulta. Isso significa que a exposição ou não a testosterona na vida neonatal é o que determina que tipo de núcleo sexualmente dimórfico se desenvolverá, o que por sua vez está relacionado com o tipo de conduta que o animal poderá expressar em sua vida adulta. Não deixa de ser um paradoxo que ao injetar uma dose elevada de estrógenos nos primeiros dias de vida de uma rata, os núcleos sexualmente dimórficos da mesma se desenvolverão como macho e em sua vida adulta seu potencial de conduta estará masculinizado e desfeminizado. O hormônio “feminino” conhecido como estradiol, masculiniza o hipotálamo e a conduta do animal. Logo, se a rata neonatal for exposta a injeção de andrógeno não-aromatizado (que não pode ser transformado em estrógenos pelas células) ela não se masculiniza. A masculinização e desfeminização dos ratos ou das ratas tratados com testosterona, na realidade, não são provocados pela própria testosterona, senão pelos estrógenos que se formam dentro dos neurônios quando absorvem a testosterona do sangue e a aromatizam para transformá-la em estrógenos (figura 6). Figura 6: desfeminização e masculinização do sistema nervoso central por meio da testosterona, que quando não absorvida pela α-fetoproteína pode entrar nos neurônios, onde se aromatizam para serem transformados em estrógenos, hormônio que é responsável pela desfeminização. Fonte: ZARCO, 2018. Por que as ratas, que possuem ovários funcionalmente produtores de estrógenos, não se masculinizam? A resposta está em uma proteína denominada α-fetoproteína que circula em altas concentrações nos fetos e nos recém-nascidos. Essa proteína possui a capacidade de unir-se aos estrógenos, ao qual impede seu entrada nas células. Os ratos, em desenvolvimento, produzem testosterona, no entanto não possui afinidade pela α-fetoproteína, o que permite com que ela circule livremente. Ao chegar ao SNC, a testosterona (que não foi absorvida) pode entrar nos neurônios e dentro deles se aromatizam e transformam-se em estrógenos, que finalmente masculinizam o SNC. A diferenciação sexual do hipotálamo depende, em síntese, da presença ou ausência dos testículos, o que permite que se produza ou não o hormônio testosterona que pode não ser absorvida por parte da α-fetoproteína, transformar-se em estrógenos e masculinizar o SNC. -/- •___CONCLUSÃO -/- Nos mamíferos todo o processo que se requerem para o desenvolvimento de um macho depende da existência de somente um gene do cromossomo Y, o gene SRY; a ausência desse gene resulta no desenvolvimento de uma fêmea. A presença ou ausência do gene SRY determina, então, a cadeia de eventos morfogênicos que ocorrerá em sua expressão ou não, para desenvolver todos os órgãos e características de um macho ou de uma fêmea. Por essa razão, os indivíduos com uma monossomia XOA (síndrome de Turner) são fêmeas (por não possuir o cromossomo Y nem o gene SRY), enquanto que os indivíduos triploides XXY (síndrome de Kleinefelter) são machos embora possuam dois cromossomos X. Em algumas espécies, no entanto, têm-se identificado machos que são cromossomicamente XX; nesses casos é determinado invariavelmente que por ser um erro durante a meiose a região do cromossomo Y em que reside o gene SRY tem sido transloucada ao cromossomo X. Da mesma forma, em alguns casos tem sido encontrado fêmeas com cariótipo XY; que nelas se identifica uma mutação inabilitante do gene SRY. Isso demonstra experimentalmente que por meio da engenharia genética é possível produzir machos com cariótipo XY mas com o gene SRY eliminado (knockout). Como é de se esperar, esses machos desenvolvem ovários e todos seus órgãos genitais, tanto internos quanto externos, e se desenvolvem como fêmeas. Os machos cromossomicamente XX transgênicos aos que se insertam uma cópia do gene SRY, desenvolvem testículos e um fenótipo masculino, embora sejam estéreis por causa da ausência de alguns genes do cromossomo Y que são necessários para a realização de uma espermatogênese normal. As falhas nos mecanismos de diferenciação sexual podem, diretamente, ocasionar anormalidades como as observadas nas bezerras Freemartin, que são bezerras originadas de uma gestação gemelar em que seu gêmeo era macho. O que sucede é que na espécie bovina, quando há uma gestação gemelar, é produzido um certo grau de anastomose entre as placentas dos fetos, o que permite a troca de sangue e de células entre ambos. Os produtos recebem, então, algumas células de seu gêmeos, que encontram seu lugar no órgão correspondente e se integram a ele. No caso particular das gônadas, quando o ovário primitivo de um embrião fêmea é colonizado por algumas células gonodais de seu gêmeo macho, essas células expressam o gene SRY, o que fará com que essa região da gônada se diferencie como testículo. Como resultado, se desenvolve um ovo-testículo (com maior ou menor proporção de tecido testicular dependendo do grau de colonização da gônada em formação por células provenientes do gêmeo macho). Ademais, ao haver certa quantidade de tecido testicular produtor de MIH, circularão sobre o feto fêmea níveis desse hormônio que, embora baixos, afetarão o desenvolvimento normal dos dutos de Müller, fazendo com que as bezerras Freemartin possuam genitálias internas ausentes ou pouco desenvolvidas. Os andrógenos produzidos pelas zonas de tecido testicular, por fim, são suficientes para causar um certo grau de masculinização, que se manifesta como um clitóris mais grande que o normal ou um desenvolvimento corporal masculinizado. -/- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS -/- ARNOLD, Arthur P.; CHEN, Xuqi; ITOH, Yuichiro. What a difference an X or Y makes: sex chromosomes, gene dose, and epigenetics in sexual differentiation. In: Sex and gender differences in pharmacology. Springer, Berlin, Heidelberg, 2013. p. 67-88. CUNNINGHAM, James. Tratado de fisiologia veterinária. Elsevier Health Sciences, 2011. DERIVAUX, Jules; BARNABÉ, Renato Campanarut. Reprodução dos animais domésticos. 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In Brazil, the social demand for veterinary expertise is growing. However, there is still a shortage of professionals trained in this area to apply specific knowledge to each case. Studies and research into forensic veterinary medicine are necessary for veterinary experts to assist in investigations and legal proceedings. Veterinary medicine has subjects on its curriculum that cover the knowledge needed to apply in the fields of animal health, public health and the environment. The interaction between human and veterinary medicine, as (...) well as other areas of health, is of great importance in the prevention and control of various diseases, both in animals and humans. Some cases of infectious bovine abortion have a major impact not only on cattle farming and animal health, but also on public and environmental health. The concept of "One Health" integrates human medicine and health professionals. In this context, knowledge of infectious abortive diseases that affect animal, human and environmental health is fundamental. Cattle are affected by specific infectious abortive diseases, caused by pathogens with different forms of presentation and transmission mechanisms. These include brucellosis, leptospirosis and listeriosis, which are potentially zoonotic diseases. Controlling these diseases can contribute to effective public health actions and reduce global health risks. In order to establish the diagnosis of these diseases, it is essential to properly collect specimens from live or dead animals under biosafety and biosecurity conditions, following the chain of custody for each case. These procedures allow for greater success in diagnosing the suspected agent and facilitate the investigation of other causes. Animal health standards for the prophylaxis and control of these diseases are established by specific legislation, including those of the Ministry of Agriculture, Livestock and Supply (MALS). This literature review was based on current knowledge on the Pubmed platform, Google Scholar, articles and textbooks. The aim of this article is to identify, understand and discuss the main infectious abortive diseases of cattle in the legal and forensic context, which have an impact on cattle farming, animal health, food safety, public and environmental health. -/- Referências bibliográficas Abdullah, N. M., Mohammad, W. M. Z. W., Shafei, M. N., Sukeri, S., Idris, Z., Arifin, W. N., Nozmi, N., Saudi, S. N. S., Samsudin, S., & Zainudin, A.-W. (2019). Leptospirosis and its prevention: knowledge, attitude and practice of urban community in Selangor, Malaysia. BMC Public Health, 19(1), 1–8. Agrimani, D. S. R., Rui, B. R., Cruz, I. V, Romano, R. M., & Lopes, H. C. (2011). 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Many philosophers have thought that our folk, or pre-reflective, view of persistence is one on which objects endure. This assumption not only plays a role in disputes about the nature of persistence itself, but is also put to use in several other areas of metaphysics, including debates about the nature of change and temporal passage. In this paper, we empirically test three broad claims. First, that most people (i.e. most non-philosophers) believe that, and it seems to them as though, objects (...) persist by enduring rather than perduring. Second, that most people have a view of change on which enduring but not perduring objects count as changing. Third, that one reason why the folk represent time as dynamical is because it seems to them, and they believe that, they endure through time. We found no evidence to support these claims. While there are certainly plenty of ‘folk’ endurantists in the population we tested, there are also plenty of ‘folk’ perdurantists. We did not find robust evidence that a majority of people believed that, or it seemed to them as though, objects endure rather than perdure. We conclude that many arguments in favour of endurantism that appeal to folk beliefs about, or experiences of, persisting objects and change rest on views about those beliefs and experiences that are empirically unsupported. There is no evidence to suggest that endurantism is the folk friendly view of persistence, and so we should stop treating it as such without argument. (shrink)

Publication date: 29 September 2016 Source: Author: Samy S. Abu Naser, Mazen J. Al Shobaki, Youssef M. Abu Amuna This paper aims to measure knowledge management maturity in higher education institutions to determine the impact of knowledge management on high performance. Also the study aims to compare knowledge management maturity between universities and intermediate colleges. This study was applied on five higher education institutions in Gaza strip, Palestine. Asian productivity organization model was applied to measure Knowledge Management Maturity. Second dimension (...) which assess high performance was developed by the authors. The controlled sample was. Several statistical tools were used for data analysis and hypotheses testing, including reliability correlation using Cronbach’s alpha, “ANOVA”, Simple Linear Regression and Step Wise Regression. The overall findings of the current study shows that maturity level is in the second level. Findings also support the main hypothesis and it is sub- hypotheses. The most important factors effecting high performance are: Processes, knowledge management leadership, People, knowledge management Outcomes. Furthermore the current study is unique by the virtue of its nature, scope and way of implied investigation, as it is the first comparative study between universities and intermediate colleges in Gaza Strip that explores the status of knowledge management maturity using the Asian productivity Model. (shrink)

Philosophical accounts denying that temporal passage is an objective feature of reality face an explanatory challenge with respect to why it appears to us as though time passes. Recently, two solutions have surfaced. Cognitive illusionism claims that people experience the passage of time due to their belief that time passes. Cognitive error theory claims that we do not experience the passage of time, but hold the belief that we do, which we have acquired through making an inference from the prior (...) belief that time passes. These approaches suppose that belief and passage experience are explanatorily connected, and they depend on the claims that people who experience the passage of time or at least believe that they do also believe that time passes. To test these claims, we probed the beliefs of populations of individuals with depression and schizotypy, thus conditions that are strongly associated with alterations in temporal phenomenology. Depression was assessed with the Beck Depression Inventory (BDI) and schizotypy with the short Oxford-Liverpool Inventory of Feelings and Experiences (O-LIFE). While cognitive illusionism and inferentialist cognitive error theory would predict a strong association between BDI and O-LIFE scores and beliefs about time passage, our study found no such association. The experience of passage does not seem to be explanatorily connected to beliefs about the passage of time. (shrink)

This chapter defends the account of metaphysical indeterminacy of Barnes and Williams against Eklund's objections.

Conceptualism is the view that at least some perceptual representation is conceptual. This paper considers a prominent recent argument against Conceptualism due to Ned Block. Block’s argument appeals to patterns of color representation in infants, alleging that infants exhibit categorical perception of color while failing to deploy concepts of color categories. Accordingly, the perceptual representation of color categories in infancy must be non-conceptual. This argument is distinctive insofar as it threatens not only the view that all perception is conceptual, but (...) also views that restrict the Conceptualist thesis to perceptual categorization. However, I contend that it fails at two stages. Block’s arguments for the perceptual representation of color categories in infancy, and against color concept deployment in infancy, are unpersuasive. Thus, Block has not vanquished Conceptualism. I draw out implications for debates about the perception-cognition border and for the question of whether explicit categorization occurs in perception. (shrink)

It is conventional wisdom that appreciating the role of luck in our moral lives should make us more sparing with blame. But views of moral responsibility that allow luck to augment a person’s blameworthiness are in tension with this wisdom. I resolve this tension: our common moral luck partially generates a duty to forgo retributively blaming the blameworthy person at least sometimes. So, although luck can amplify the blame that a person deserves, luck also partially generates a duty not to (...) give the blameworthy person the retributive blame that he deserves at least sometimes. (shrink)

The aim of this paper is to evaluate the critical success factors and investigate the benefits that might be gained once implementing Electronic Customer Relationship Management at HEI from employee perspective. The study conducted at Al Quds Open University in Palestine and data collected from (300) employee through a questionnaire which consist of four variables. A number of statistical tools were intended for hypotheses testing and data analysis, including Spearman correlation coefficient for Validity, reliability correlation using Cronbach’s alpha, and Frequency (...) and Descriptive analysis. The overall findings of the current study show that all the features were important for staff and it was critical success factors, at the same time, websites were providing all the features discussed by the theory whereas staff showed their willingness to use those features if provided. It is also discovered that implementing Electronic Customer Relationship Management can cause staff retention, were provided efficiently and needed to be improved. Research limitations: The survey findings were based on QOU employee in Palestine, UAE and KSA branches not included in the study. (shrink)

Standing is a peculiar norm, allowing for deflecting that is rejecting offhand and without deliberation interventions such as directives. Directives are speech acts that aim to give directive-reasons, which are reason to do as the directive directs because of the directive. Standing norms, therefore, provide for deflecting directives regardless of validity or the normative weight of the rejected directive. The logic of the normativity of standing is, therefore, not the logic of invalidating directives or of competing with directive-reasons but of (...) ‘exclusionary permission’. That is, standing norms provide for permission to exclude from practical deliberation directive-reasons if given without the requisite standing, regardless of their normative weight. As such, standing is a type of second-order norm. Numerous everyday practices involve the deflection of directives, such as pervasive practices of deflecting hypocritical and officious directives. Of various possible models, the one that best captures the normative structure of these practices of deflection is the standing model. Accordingly, the normativity of standing is pervasive in our everyday practices. Establishing that standing, although a neglected philosophical idea, is a significant and independent normative concept. (shrink)

This paper offers both a theoretical and an experimental perspective on the relationship between connectionist and Classical (symbol-processing) models. Firstly, a serious flaw in Fodor and Pylyshyn’s argument against connectionism is pointed out: if, in fact, a part of their argument is valid, then it establishes a conclusion quite different from that which they intend, a conclusion which is demonstrably false. The source of this flaw is traced to an underestimation of the differences between localist and distributed representation. It has (...) been claimed that distributed representations cannot support systematic operations, or that if they can, then they will be mere implementations of traditional ideas. This paper presents experimental evidence against this conclusion: distributed representations can be used to support direct structure-sensitive operations, in a man- ner quite unlike the Classical approach. Finally, it is argued that even if Fodor and Pylyshyn’s argument that connectionist models of compositionality must be mere implementations were correct, then this would still not be a serious argument against connectionism as a theory of mind. (shrink)

Future-bias is the preference, all else being equal, for positive states of affairs to be located in the future not the past, and for negative states of affairs to be located in the past not the future. Three explanations for future-bias have been posited: the temporal metaphysics explanation, the practical irrelevance explanation, and the three mechanisms explanation. Understanding what explains future-bias is important not only for better understanding the phenomenon itself, but also because many philosophers think that which explanation is (...) the correct one has implications for our evaluation of the normative status of future-bias. In this paper we focus on the connection between future-bias and the temporal value asymmetry. The latter refers to the fact that people tend to assign more value to a state of affairs when it is located in the future, as opposed to being equidistant in the past. All three candidate explanations offered for future-bias proceed by explaining the temporal value asymmetry, and then supposing that future-bias is simply a manifestation of that asymmetry. Recently, however, it has been argued that the conditions under which people display the temporal value asymmetry and future-bias are different, and that this is reason to doubt that the latter is a manifestation of the former. In this paper we empirically test one response to this argument against the manifestation thesis—the simulation response—according to which once we control for the degree to which people can simulate the object of their preference, we find that people display future-bias and the temporal value asymmetry in the same conditions. We find no evidence in favour of the simulation response. Moreover, our results support some previous research that suggests that the temporal value asymmetry is less robust than previously thought, and this in itself casts doubt on the idea that future bias is just a manifestation of this asymmetry. (shrink)

It has widely been assumed, by philosophers, that most people unambiguously have a phenomenology as of time passing, and that this is a datum that philosophical theories must accommodate. Moreover, it has been assumed that the greater the extent to which people have said phenomenology, the more likely they are to endorse a dynamical theory of time. This paper is the first to empirically test these assumptions. Surprisingly, our results do not support either assumption. One experiment instead found the reverse (...) correlation: people were more likely to report having passage phenomenology if they endorsed a non-dynamical theory of time. Given that people do not have an unambiguous phenomenology as of time passing, we conclude that this is suggestive evidence in favor of veridical non-dynamism—the view that our phenomenology is veridical, and that it does not unambiguously represent that time passes. Instead, our phenomenology veridically has some quite different content. (shrink)

In this paper I will introduce a new compatibilist account of free action: indirect conscious control compatibilism, or just indirect compatibilism for short. On this account, actions are free either when they are caused by compatibilist‐friendly conscious psychological processes, or else by sub‐personal level processes influenced in particular ways by compatibilist‐friendly conscious psychological processes. This view is motivated by a problem faced by a certain family of compatibilist views, which I call conscious control views. These views hold that we act (...) freely when we act in a way that is caused by certain conscious psychological processes. One problem for such views is that current neuroscience suggests that most of our actions are not caused by such processes. Instead, many of the actions we typically suppose are free are caused by sub‐personal level processes and hence would count as not free according to contemporary conscious control views. I argue, contra these views, that many actions caused by these sub‐personal level processes are indirectly free. Further, most of the actions we ordinarily judge to be free are free in this indirect manner. (shrink)

How do people understand the concepts of mental health and disorder? The objective of this paper is to examine the impact of several factors on people’s judgments about whether a condition constitutes a mental disorder or a healthy state. Specifically, this study examines the impact of the source of the condition, its outcome, individual valuation (i.e., the value the individual attaches to the condition), and group valuation (i.e., the value the relevant group attaches to the condition). While we find that (...) people’s health and disorder judgments are driven by perceived dysfunction, we also find that health and disorder judgments are impacted differently by these factors. Health judgements are impacted by outcome and individual valuation, and disorder judgments are impacted by condition source. These results suggest that the folk concept of mental health is positive (i.e., mental health is more than the absence of mental disorder) and normativist (i.e., value judgments play a significant role in determining whether a condition counts as healthy), while the concept of mental disorder aligns with a naturalist perspective, at least to the extent that dysfunction plays an important role in categorizing a condition as a disorder. However, our finding that people’s dysfunction judgments are influenced by individual valuation and outcomes poses a strong challenge to naturalist accounts. To provide access to our supplementary data, an appendix has been included. (shrink)

In a friendly interdisciplinary debate, we interrogate from several vantage points the question of “personhood” in light of contemporary and near-future forms of social AI. David J. Gunkel approaches the matter from a philosophical and legal standpoint, while Jordan Wales offers reflections theological and psychological. Attending to metaphysical, moral, social, and legal understandings of personhood, we ask about the position of apparently personal artificial intelligences in our society and individual lives. Re-examining the “person” and questioning prominent construals of that category, (...) we hope to open new views upon urgent and much-discussed questions that, quite soon, may confront us in our daily lives. (shrink)

What justifies practices of “standing”? Numerous everyday practices exhibit the normativity of standing: forbidding certain interventions and permitting ignoring them. The normativity of standing is grounded in facts about the person intervening and not on the validity of her intervention. When valid, directives are reasons to do as directed. When interventions take the form of directives, standing practices may permit excluding those directives from one’s practical deliberations, regardless of their validity or normative weight. Standing practices are, therefore, puzzling – forbidding (...) giving reasons and, if given, permitting disregarding such reasons. What justifies standing practices are the values that they protect, including privacy, autonomy, independence, valuable relationships, and equal respect. These values count in favor of standing’s duty against certain interventions and, when these duties of non-intervention are breached, the values underpinning those duties count in favor of standing’s permission to discount or exclude those interventions from one’s practical deliberations – the normative weight of those interventions notwithstanding. (shrink)

This paper aims to show that Selim Berker’s widely discussed prime number case is merely an instance of the well-known generality problem for process reliabilism and thus arguably not as interesting a case as one might have thought. Initially, Berker’s case is introduced and interpreted. Then the most recent response to the case from the literature is presented. Eventually, it is argued that Berker’s case is nothing but a straightforward consequence of the generality problem, i.e., the problematic aspect of the (...) case for process reliabilism (if any) is already captured by the generality problem. (shrink)

Every account of moral responsibility has conditions that distinguish between the consequences, actions, or traits that warrant praise or blame and those that do not. One intuitive condition is that praiseworthiness and blameworthiness cannot be affected by luck, that is, by factors beyond the agent’s control. Several philosophers build their accounts of moral responsibility on this luck-free condition, and we may call their views Luck-Free Moral Responsibility (LFMR). I offer moral and metaphysical arguments against LFMR. First, I maintain that considerations (...) of fairness that often motivate LFMR do not require its adoption. Second, I contend that LFMR has counterintuitive implications for the nature and scope of praiseworthiness and blameworthiness and that LFMR is vulnerable to a reductio ad absurdum. Third, I state some common reasons for thinking that LFMR’s commitment to true counterfactuals of libertarian freedom is problematic, and I argue that if there are no such true counterfactuals and if LFMR is true, a person is praiseworthy and blameworthy at most for a tiny fraction of her actions. Fourth, I argue that proponents of LFMR cannot escape this skeptical cost by appealing to a different kind of counterfactual of freedom. Fifth, I develop an anti-skeptical motivation to affirm the idea that luck can affect moral responsibility. (shrink)

This paper is about both an application of virtue ethics, and about virtue ethics itself. A popular application of neo-Aristotelian virtue ethics to environmental issues is called interpersonal extensionism. It argues that we should view the normative range of traditional interpersonal virtues, such as compassion and humility, as extending beyond our interactions with people to also include our interactions with non-human environments. This paper uncovers an unaddressed problem for this view, then proposes a solution by revising how we understand neo-Aristotelian (...) virtue ethics itself. The tenet in question, defended by virtue ethicists such as Hursthouse and Foot, claims that a character trait counts as a virtue only if it is strictly necessary for human flourishing. This tenet threatens interpersonal extensionism because, as I show, the extended or environment-regarding aspects of virtues such as compassion and humility are not strictly speaking necessary for human flourishing: people can in principle flourish without those. But I then argue that diversities across both people and environments give us good, seldom acknowledged, reasons to revise neo-Aristotelian virtue ethics so that it no longer imposes the tenet that led to this problem. Neither a trait nor an aspect of it need be necessary for human flourishing in order to count as a neo-Aristotelian virtue. Indeed, marked variation between people and between environments can be complementary with respect to flourishing. Sometimes, for instance, part of the reason an environment-regarding aspect of compassion is virtuous is because of its distinct role in creating conditions that increase the chance that others will flourish. To show these things, I draw from work in philosophy of science on cluster approaches to categories and constitution, and from experiences working with diverse people in Canada's diverse national and provincial parks. (shrink)

The study aims to identify the efficiency of the university education performance from the perspective of postgraduate and undergraduate students in international and Palestinian universities. The analytical descriptive approach was used for this purpose and the questionnaire was used as a main tool for data collection. The study community consists of: post graduate students, (23850) graduate students and (146355) undergraduate students. The sample of the study was 378 graduate students and 383 undergraduate students. The random stratified sample was used. The (...) Statistical Package of Social Sciences (SPSS) was also used for data analysis. The study reached a number of results, the most important of which are: The level of efficiency of educational performance in Palestinian and international universities from the point of view of postgraduate and undergraduate students was high. And that there are significant differences between the average views of the sample of the study on the efficiency of educational performance in Palestinian and international universities attributed to the University and to the benefit of international universities. The study concluded many recommendations, the most important of which is the necessity of continuing to develop e-learning strategies that affect the efficiency of educational performance and research commensurate with the university's position in the local and international community, which puts it on the best classification between local and international universities through e-learning. (shrink)

The principle of energy conservation is widely taken to be a se- rious difficulty for interactionist dualism (whether property or sub- stance). Interactionists often have therefore tried to make it satisfy energy conservation. This paper examines several such attempts, especially including E. J. Lowe’s varying constants proposal, show- ing how they all miss their goal due to lack of engagement with the physico-mathematical roots of energy conservation physics: the first Noether theorem (that symmetries imply conservation laws), its converse (that conservation (...) laws imply symmetries), and the locality of continuum/field physics. Thus the “conditionality re- sponse”, which sees conservation as (bi)conditional upon symme- tries and simply accepts energy non-conservation as an aspect of interactionist dualism, is seen to be, perhaps surprisingly, the one most in accord with contemporary physics (apart from quantum mechanics) by not conflicting with mathematical theorems basic to physics. A decent objection to interactionism should be a posteri- ori, based on empirically studying the brain. (shrink)

The leading models of disability struggle to fully encompass all aspects of “disability.” This difficulty arises, the author argues, because the models fundamentally misunderstand the nature of disability. Current theoretical approaches to disability can be understood as “nounal,” in that they understand disability as a thing that is caused or embodied. In contrast, this paper presents an adverbial perspective on disability, which shows that disability is experienced as a personally irremediable impediment to daily-living tasks or goals-like-ours. The picture theory of (...) disability technically constitutes a species of relational approach because its analysis references the interplay between an individual and their environment; it differs from other relational accounts, however, by interpreting disability as a certain kind of negative experience—rather than a function of that relationship. This purely descriptive theory makes no normative claims about disability and operates as both a mechanism for the evaluation of the experience of disability and a heuristic device for the proper interpretation of disability. When disability is reframed in this way, the theory offers a particularist perspective which shows if, when, where, and how disability is experienced. (shrink)

Standard decision theory has trouble handling cases involving acts without finite expected values. This paper has two aims. First, building on earlier work by Colyvan (2008), Easwaran (2014), and Lauwers and Vallentyne (2016), it develops a proposal for dealing with such cases, Difference Minimizing Theory. Difference Minimizing Theory provides satisfactory verdicts in a broader range of cases than its predecessors. And it vindicates two highly plausible principles of standard decision theory, Stochastic Equivalence and Stochastic Dominance. The second aim is to (...) assess some recent arguments against Stochastic Equivalence and Stochastic Dominance. If successful, these arguments refute Difference Minimizing Theory. This paper contends that these arguments are not successful. (shrink)

Our folk epistemology says that if someone knows that P and tells you that P, then, given the absence of defeaters, if you believe what they tell you, you will come to know that P as well. A speaker's knowledge that P is then, for the most part, enough for a hearer to come to know that P. But there are counterexamples to this principle: testimonial knowledge does not always transfer from the speaker to the hearer. Why should that be (...) so? Because testimonial knowledge arises through the flow of information--from conclusive grounds--from the speaker through the speaker's assertion to the hearer's state of comprehension as of the speaker's assertion. A speaker's belief can be based on conclusive grounds, but the speaker's assertion may fail to provide conclusive grounds to the hearer. Then the hearer won't acquire knowledge, even from a knowledgeable speaker. Knowledge from testimony then works more like knowledge through perception. But wait, you say, that can't be so because testimony involves free will but perception does not. The essay ends with a broadly Hume inspired reply to this objection. (shrink)

It’s generally thought that we naively or pre-theoretically represent the future to be open. While philosophers have modelled future openness in different ways, it’s unclear which, if any, captures our naïve sense that the future is open. In this paper we focus on just one way the future might count as being open: by being nomically open, and empirically investigate whether our naïve representation of the future as open is partly constituted by representing the future as nomically open. We also (...) investigate the connection between our naïve representation of the future as open, and our representation of time. One of the purported advantages of the growing block theory of time is that it captures our naive sense that the future is open, and the past closed. We investigate whether there is an explanatory connection between people representing the future to be nomically open and representing our world to be a growing block and reflect on the implications of our findings for theorising about future openness and temporal ontology. (shrink)

Technology is a practically indispensible means for satisfying one’s basic interests in all central areas of human life including nutrition, habitation, health care, entertainment, transportation, and social interaction. It is impossible for any one person, even a well-trained scientist or engineer, to know enough about how technology works in these different areas to make a calculated choice about whether to rely on the vast majority of the technologies she/he in fact relies upon. Yet, there are substantial risks, uncertainties, and unforeseen (...) practical consequences associated with the use of technological artifacts and systems. The salience of technological failure (both catastrophic and mundane), as well as technology’s sometimes unforeseeable influence on our behavior, makes it relevant to wonder whether we are really justified as individuals in our practical reliance on technology. Of course, even if we are not justified, we might nonetheless continue in our technological reliance, since the alternatives might not be attractive or feasible. In this chapter I argue that a conception of trust in technological artifacts and systems is plausible and helps us understand what is at stake philosophically in our reliance on technology. Such an account also helps us understand the relationship between trust and technological risk and the ethical obligations of those who design, manufacture, and deploy technological artifacts. (shrink)

In this chapter, we argue that the web is a poietically- enabling environment, which both enhances and requires the development of a “constructionist ethics”. We begin by explaining the appropriate concept of “constructionist ethics”, and analysing virtue ethics as the primary example. We then show why CyberEthics (or Computer Ethics, as it is also called) cannot be based on virtue ethics, yet needs to retain a constructionist approach. After providing evidence for significant poietic uses of the web, we argue that (...) ethical constructionism is not only facilitated by the web, but is also what the web requires as an ethics of the digital environment. In conclusion, we relate the present discussion to standard positions in CyberEthics and to a broader project for Information Ethics. (shrink)

Biological atomism postulates that all life is composed of elementary and indivisible vital units. The activity of a living organism is thus conceived as the result of the activities and interactions of its elementary constituents, each of which individually already exhibits all the attributes proper to life. This paper surveys some of the key episodes in the history of biological atomism, and situates cell theory within this tradition. The atomistic foundations of cell theory are subsequently dissected and discussed, together with (...) the theory’s conceptual development and eventual consolidation. This paper then examines the major criticisms that have been waged against cell theory, and argues that these too can be interpreted through the prism of biological atomism as attempts to relocate the true biological atom away from the cell to a level of organization above or below it. Overall, biological atomism provides a useful perspective through which to examine the history and philosophy of cell theory, and it also opens up a new way of thinking about the epistemic decomposition of living organisms that significantly departs from the physicochemical reductionism of mechanistic biology. (shrink)

Moral reasoning traditionally distinguishes two types of evil: moral and natural. The standard view is that ME is the product of human agency and so includes phenomena such as war, torture and psychological cruelty; that NE is the product of nonhuman agency, and so includes natural disasters such as earthquakes, floods, disease and famine; and finally, that more complex cases are appropriately analysed as a combination of ME and NE. Recently, as a result of developments in autonomous agents in cyberspace, (...) a new class of interesting and important examples of hybrid evil has come to light. In this paper, it is called artificial evil and a case is made for considering it to complement ME and NE to produce a more adequate taxonomy. By isolating the features that have led to the appearance of AE, cyberspace is characterised as a self-contained environment that forms the essential component in any foundation of the emerging field of Computer Ethics. It is argued that this goes some way towards providing a methodological explanation of why cyberspace is central to so many of CE’s concerns; and it is shown how notions of good and evil can be formulated in cyberspace. Of considerable interest is how the propensity for an agent’s action to be morally good or evil can be determined even in the absence of biologically sentient participants and thus allows artificial agents not only to perpetrate evil but conversely to ‘receive’ or ‘suffer from’ it. The thesis defended is that the notion of entropy structure, which encapsulates human value judgement concerning cyberspace in a formal mathematical definition, is sufficient to achieve this purpose and, moreover, that the concept of AE can be determined formally, by mathematical methods. A consequence of this approach is that the debate on whether CE should be considered unique, and hence developed as a Macroethics, may be viewed, constructively, in an alternative manner. The case is made that whilst CE issues are not uncontroversially unique, they are sufficiently novel to render inadequate the approach of standard Macroethics such as Utilitarianism and Deontologism and hence to prompt the search for a robust ethical theory that can deal with them successfully. The name Information Ethics is proposed for that theory. It is argued that the uniqueness of IE is justified by its being non-biologically biased and patient-oriented: IE is an Environmental Macroethics based on the concept of data entity rather than life. It follows that the novelty of CE issues such as AE can be appreciated properly because IE provides a new perspective. In light of the discussion provided in this paper, it is concluded that Computer Ethics is worthy of independent study because it requires its own application-specific knowledge and is capable of supporting a methodological foundation, Information Ethics. (shrink)

A number of cases involving self-locating beliefs have been discussed in the Bayesian literature. I suggest that many of these cases, such as the sleeping beauty case, are entangled with issues that are independent of self-locating beliefs per se. In light of this, I propose a division of labor: we should address each of these issues separately before we try to provide a comprehensive account of belief updating. By way of example, I sketch some ways of extending Bayesianism in order (...) to accommodate these issues. Then, putting these other issues aside, I sketch some ways of extending Bayesianism in order to accommodate self-locating beliefs. Finally, I propose a constraint on updating rules, the "Learning Principle", which rules out certain kinds of troubling belief changes, and I use this principle to assess some of the available options. (shrink)

It is widely thought that there are limits to how things can perceptually appear to us. For instance, nothing can appear both square and circular, or both pure red and pure blue. Adam Pautz has dubbed such constraints “laws of appearance.” But if the laws of appearance obtain, then what explains them? Here I examine the prospects for an empirical explanation of the laws of appearance. First, I challenge extant empirical explanations that appeal purely to the format of perceptual representation. (...) I then develop a hybrid approach, on which the laws are explained not merely by format, but by two further factors: ecological constraints imposed by our environments, and computational constraints embodied by our perceptual systems. While the hybrid approach implies that the laws of appearance are contingent, I argue that this implication is empirically defensible, since even some of the most intuitively compelling laws have real-world counterexamples. (shrink)

While most of healthcare research and practice fully endorses evidence-based healthcare, a minority view borrows popular themes from philosophy of science like underdetermination and value-ladenness to question the legitimacy of the evidence-based movement’s philosophical underpinnings. While the feminist origins go unacknowledged, those critics adopt a feminist reading of the “gap argument” to challenge the perceived objectivism of evidence-based practice. From there, the critics seem to despair over the “subjective elements” that values introduce to clinical reasoning, demonstrating that they do not (...) subscribe to feminist science studies’ normative program——where contextual values can enable good science and justified decisions. In this paper, I investigate why it is that the critics of evidence-based medicine adopt feminist science’s characterization of the problem but resist the productive solutions offered by those same theorists. I suggest that the common feminist empiricist appeal to idealized epistemic communities is impractical for those working within the current biomedical context and instead offer an alternate stream of feminist research into the empirical content of values (found in the work of Elizabeth Anderson and Sharyn Clough) as a more helpful recourse for facilitating the important task of legitimate and justified clinical decision-making. I use a case study on clinical decision-making to illustrate the fruitfulness of the latter feminist empiricist framework. -/- See response by Sharyn Clough: http://wp.me/p1Bfg0-1aN See reply by Maya Goldenberg: http://wp.me/p1Bfg0-1oY. (shrink)

With twentieth- and twenty-first-century philosophy of science’s unfolding acceptance of the nature of scientific inquiry being value-laden, the persistent worry has been that there are no means for legitimate negotiation of the social or non-epistemic values that enter into science. The rejection of the value-free ideal in science has thereby been coupled with the spectres of indiscriminate relativism and bias in scientific inquiry. I challenge this view in the context of recently expressed concerns regarding Canada's death of evidence controversy. The (...) worry, raised by Stathis Psillos, is that as constructivist accounts of science demoted the previously secure status of evidence for drawing justified conclusions in science, we were left with no rational delineation between the right and wrong values for science. The implication for the death of evidence controversy is that we may have no rational grounds for claiming that the Canadian Government is wrong to interfere with scientific enterprise. But he does offer another avenue for reaching the conclusion that the wrong social values are directing the current stifling of some sectors of Canadian science. Psillos draws from standpoint epistemologies to devise a salient defence of ‘valuing evidence’ as a universalizable social value. That is, government bodies ought to enable scientific research via adequate funding as well as political non-interference. In this paper, I counter that non-epistemic values can be rationally evaluated and that standpoint epistemology’s universalizable standpoint provides an inadequate framework for negotiating social values in science. Regarding, I draw from the evidence-based medicine debate in philosophy of medicine and from feminist empiricist investigations into the science–values relationship in order to make the argument for empirically driven value arbitration. If social values can be rationally chosen in the context of justification, then we can have grounds for charging the Canadian leadership with being ‘at war with science’. I further argue that my recommended empiricist methodology is preferable to Psillos’s search for universalizable perspectives for negotiating social values in science because the latter method permits little more than the trivial conclusion that evidence is valuable to science. (shrink)

We uncover a largely unnoticed and unaddressed problem in conservation research: arguments built within studies are sometimes defective in more fundamental and specific ways than appreciated, because they misrelate values and empirical matters. We call this the unraveled rope problem because just as strands of rope must be properly and intricately wound with each other so the rope supports its load, empirical aspects and value aspects of an argument must be related intricately and properly if the argument is to objectively (...) support its conclusion. By characterizing this problem with precision, our study differs from but complements existing studies of value issues in conservation science, in two ways. First, it focuses on key relationships between empirical issues and value issues, relations that have sometimes been obscured by focusing on these issues more independently of each other. Second, it focuses on these relationships within arguments and deploys a method of argument analysis and evaluation honed in other fields but under-utilized in conservation science. By combining our study's novel features, we detail six families of argument defect that exemplify the unraveled rope problem within existing literature. These defects sometimes manifest within basic research stages, rather than just in more applied downstream stages where roles for values are already obvious to many. As scientific reasoning and communication become increasingly important for addressing society's greatest environmental challenges, overcoming the unraveled rope problem will be essential to the success and integrity of conservation research. Therefore, we also outline potential solutions, preventative measures, and useful further work for conservation researchers. (shrink)

This article provides a philosophical response to the need for truth-telling about colonial history, focussing on the Australian context. The response consists in inviting philosophers and the public to engage in social-justice practices specified by a model called Distributed Truth-Telling (DTT), which integrates the historiography of injustices affecting Indigenous peoples with insights from social philosophy and cultural evolution theory. By contrast to official and large-scale truth commissions, distributed truth-telling is a set of non-elitist practices that weave three components: first, multisite, (...) multiformat, and multiscale inquiries into injustices; second, remedial imaginings and reasoning about moral repair and reconciliated futures; and finally, emotions suitable for motivating agents to cooperatively plan and implement moral revolutions. Distributed truth-telling can entrench virtuous feedback loops that contribute to moral revolutions. However, vicious feedback loops associated with collective denial and biases can impair distributed truth- telling and thwart moral revolutions. (shrink)

The research aims to identify the trends of Palestinian higher educational institutions in Gaza Strip as learning organizations from the perspective of senior management in the Palestinian universities in Gaza Strip. The researchers used descriptive analytical approach and used the questionnaire as a tool for information gathering. The questionnaires were distributed to senior management in the Palestinian universities. The study population reached (344) employees in senior management is dispersed over (3) Palestinian universities. A stratified random sample of (182) employees from (...) the Palestinian universities was selected and the recovery rate was (69.2%). Statistical analysis (SPSS) program was used for analysis and processing the data. The study found the following results: There is an agreement about: the importance of the focus of "organizational structure" with an average approval, the importance of "technological infrastructure" axis with high approval, and the importance of "strategic" with an average approval. The results concluded that the study sample agree on the importance of "organizational dimension" highly. The results showed that the sample believe that the "strategic leadership" level in the universities got medium-approval. There is a fair level agreement about the axis of interest "teams / committees". There is an agreement about the importance of the "human dimension" moderately. The results showed that the sample is highly agreed about the importance of focus of the "knowledge management", and the focus of the "continuing education". They agreed weakly to somewhat about the importance of the focus of "scientific research", moderately agree about the importance of the center of "institutional culture", agree moderately on the importance of "cognitive dimension". The results showed that the sample largely agree on the importance of the focus of "strategic partnerships and alliances". They agree highly on the axis "keep up with the labor market" and on the focus of the importance of "technology incubators". The results showed that the sample moderately agree about the importance of the theme on "consulting and training", the importance of the focus of "social responsibility", and the focus of the "Community dimension". The study found a group of recommendations including: there is a need to provide suitable environment that achieve learning organizations. There is a need to develop the technological infrastructure (hardware, software, networks, databases, and human skills) because of the great advantages that they offer. The universities need to adopt knowledge management in the academic and administrative departments because knowledge is the core of the work of these departments. The establishment of technology incubators in universities to adopt outstanding university research projects, to protect, to supports, and to market them; furthermore, to develop the capabilities and skills of employees in the field of information technology. (shrink)

This article proposes an empirical approach to understanding the life of an organism that overcomes reductionist and dualist approaches. The approach is based on Immanuel Kant’s analysis of the cognitive conditions required for the recognition of an organism: the concept of teleology and the assumption of a formative power of self-generation. It is analyzed how these two criteria are applied in the cognition of a developing organism. Using the example of a developmental series of a plant leaf, an active and (...) relational process between observer and developing organism is shown, within which the teleology and self-generating power of the organism can be empirically observed through the mental faculties of understanding and will. Furthermore, it is emphasized that, according to Kant, even physical objects are not readily given, but are actively constituted through the unification of sense perceptions with concepts. This Kantian mode of objectification facilitates cognition of the physical properties of an organism. It can be supplemented with a participatory and co-constitutive mode of realization, in which the life of the organism (its teleologically organizing and self-generating power) can become an object of empirical research. Furthermore, it is argued that the participatory mode also facilitates an expanded conception of nature that allows for the existence of living beings within it. Finally, an analogy to Goethe’s approach to the living organism is highlighted. In summary, it is stated that to understand life, one must consciously participate in it. (shrink)

Scholars have devoted considerable attention to the discovery by Justin D’Arms and Daniel Jacobson of a distinction between the fittingness of an emotion and the propriety of the same. Meanwhile, Christian theology has long been attentive to the relevance of Christian theology to the emotions. Although it seems that never so far have the twain discussions met, they should meet. A fitting emotion accurately construes a situation. Christian theology tells us something about the importance—or the lack thereof—of emotional fit for (...) the emotions involved in love. It is a desideratum for the emotions that they are fitting. But other desiderata for the emotional life sometimes overrule the desideratum of fit. Moreover, emotions sometimes have an effect on their own fittingness. As Kierkegaard shows, love construes its object as better than he presently is, but it also makes the object better. We should cultivate a disposition to loving emotions that are occasionally unfitting yet help to bring about better fit. I explain these things and consider how someone might go about cultivating loving emotions which are sometimes unfitting yet also restorative of fit. (shrink)

The classical Confucian philosopher Xunzi proposed a naturalistic virtue ethics account of ritual: rituals are practices that channel human emotion and desire so that one develops virtues. In this paper I show that William of Auxerre’s Summa de Officiis Ecclesiasticis can be understood as presenting a similar account of ritual. William places great emphasis on the emotional power of the liturgy, which makes participants like the blessed in heaven by developing virtue. In other words, he has a virtue ethics of (...) ritual closely aligned with that of Xunzi. Xunzi’s writings on ritual illuminate and enrich one’s reading of the Summa de Officiis. But unlike Xunzi, William is not a naturalist with regard to ritual: although much of William’s language about the causal power of liturgy can be explained in Xunzian terms, Christian liturgy has an irreducible supernatural element. (shrink)

Robert Audi’s Seeing, Knowing, and Doing argues that knowledge does not entail justification, given a broadly externalist conception of knowledge and an access internalist conception of justification, where justification requires the ability to cite one’s grounds or reasons. On this view, animals and small children can have knowledge while lacking justification. About cases like these and others, Audi concludes that knowledge does not entail justification. But the access internalist sense of “justification” is but one of at least two ordinary senses (...) of the term. On a broader or looser sense, “justification” means “being in the right” where that involves meeting a standard or norm. I argue that the beliefs of animals and small children can then meet standards or norms associated with truth and knowledge such that their beliefs may count as justified in this broader or looser sense. I then question whether knowledge fails to entail justification on this broader sense. (shrink)

American Pragmatist philosopher William James and subcontinent Islamic philosopher Allama Iqbal both believe that religious experiences are an important class of those experiences with which empiricism is concerned. They both explain and defend religious belief on empirical grounds and argue that the ultimate empirical justification of a religious belief must come by looking at its fruits. This is no accident, for James influenced Iqbal on this very point. -/- However, they diverge in some matters. James defends the right to diverse (...) religious belief and eventually articulates his own account based on religious experience—an account which is intentionally philosophical and not reliant on any religious authority. Iqbal, however, reconsiders and defends Islam understood along largely traditional lines. -/- I compare and contrast James’ and Iqbal’s religious epistemologies in order to understand both of them better and, hopefully, enrich contemporary reflection on faith and reason through a better awareness of the past dialogue on the subject. -/- This is the accepted version of the following article: “William James and Allama Iqbal on Empirical Faith;” The Heythrop Journal 61.5 (2020): 775-787, which has been published in final form at the URL provided. This article may be used for non-commercial purposes in accordance with the Wiley Self-Archiving Policy [see second URL]. (shrink)

Cognitive abilities cannot be measured directly. What we can measure is individual variation in task performance. In this paper, we first make the case for why we should be interested in mapping individual differences in task performance on to particular cognitive abilities: we suggest that it is crucial for examining the causes and consequences of variation both within and between species. As a case study, we examine whether multiple measures of inhibitory control for non-human animals do indeed produce correlated task (...) performance; however, no clear pattern emerges that would support the notion of a common cognitive ability underpinning individual differences in performance. We advocate a psychometric approach involving a three-step programme to make theoretical and empirical progress: first, we need tasks that reveal signature limits in performance. Second, we need to assess the reliability of individual differences in task performance. Third, multi-trait multi-method test batteries will be instrumental in validating cognitive abilities. Together, these steps will help us to establish what varies between individuals that could impact their fitness and ultimately shape the course of the evolution of animal minds. Finally, we propose executive functions, including working memory, inhibitory control and attentional shifting, as a sensible starting point for this endeavour. (shrink)